Way to go..!
Neste mundo do blogs e blogers todos partilham um pouco do seu conhecimento. E a tendência é partilharem o que melhor conhecem ou dominam. Quando encontramos blogers que já passaram vários anos da sua vida a estudar determinado assunto, e se pronunciam sobre ele, acho que vale a pena serem lidos.
Quando se pronunciam sobre Biologia ou mesmo Física e Matemática eu tenho todo o gosto de ler (e às vezes reler) de maneira a tentar ficar com uma ideia geral da coisa.
Estando no último semestre de Engenharia Civil eu posso afirmar, sem pensar muito, que é nos âmbitos de Estática, Dinâmica, Mecânica Vectorial… que eu estou mais à vontade.
Por exemplo: Já pensaram na vantagem de ter uma viga em forma de ‘H’ em relação a ter uma viga com qualquer outro formato?
Todos nós já vimos vigas em metal com a forma em H, e não são feitas assim por acaso. Não é por serem mais bonitas ou praticas de construir. Têm uma razão.
Se olharmos para a imagem seguinte, há várias maneiras de combinar as áreas em A de maneira a obter uma secção de uma viga. No entanto é a figura em D que tem maior dificuldade em encurvar.
O conceito envolvido é o conceito de Inércia. A inércia é a resistência que os corpos têm a alterar o estado de repouso ou de movimento em que se encontram. Ou seja, neste caso é a resistência que a viga tem a alterar a sua configuração inicial. Acontece que a viga representada em D tem uma inércia superior às vigas representadas em B ou em C.
Simplificando, há um teorema – teorema de Lagrange-Steiner – que diz que a inércia é proporcional à distancia a que as várias áreas da secção se encontram do centro da secção. Por outras palavras, quanto mais afastados estiverem os rectângulos do centro, maior a inércia e maior é a resistência a encurvar.
Pois bem, e perguntam vocês: “Então nesse caso porque não se afasta o mais possível os rectângulos do centro?”
É porque a partir de certa altura passamos ter uma ligação tão fininha que já dá origem a problemas locais de outra ordem.
Estou a passar uns dias muito solarengos no Algarve. Estava mesmo a precisar de levar o meu cérebro para longe dos cérebros :) Assim tenho aproveitado para pôr a leitura em dia e tenho lido coisas muito boas. Deixo-vos aqui um óptimo exemplo:
No passado Domingo tive um serão muito agradável.
Eu e o Rui tínhamos pensado ir jogar snooker a um sítio simpático, só não sabíamos onde!
Por acaso, nesse dia, tinham-me falado num bar para os lados do Príncipe Real que era muito engraçado e tinha mesas de snooker! A oportunidade parecia encaixar que nem uma luva.
Depois de propôr isso ao Rui, que concordou sem hesitar, partimos à descoberta. Naquele momento, eu tinha mais ou menos ideia da localização e sabia o nome do bar – Fox Trot – mas quando chegámos ao Príncipe Real ficámos um pouco perdidos. Foi então que vi um rapaz, com ar paciente, a passear o cão e perguntei-lhe onde ficava o bar Fox Trot. O rapazito, de simpatia rara, sorriu e começou a andar na direcção perpendicular à que vinha. Eu segui-o. O Rui seguiu-nos. Depois de andarmos
Quando entrámos eu fiquei muito surpreendido! Gostei muito do ambiente, e aconselho o Fox Trot a alguém que procure um espaço muito acolhedor, suficientemente grande para não estar sempre cheio (como o Pavilhão Chinês) e bom atendimento.
A foto 1 é uma rua perto do Fox Trot (que fica para a esquerda) que eu e o Rui comentámos pela sua forma e a foto 2 é o interior do bar.
Quanto ao snooker… eu perdi! lol