Que dia!Hoje, decididamente, não estava destinado a estudar! Levantei-me relativamente cedo (9h30) pronto para uma manhã de estudo, quando fiquei preso ao Biography Channel deslumbrado pela inteligência e talento de
Leonardo DaVinci e todas as suas contribuições no mundo da arte e ciência, muito à frente do seu tempo.
Quando voltei a casa fui confrontado com uma sucessão de outros génios.
Galileu, em 1610, publica em latim uma obra que abala as convicções científicas e culturais do seu tempo: o
Sidereus Nuntius (o mensageiro celeste). O livro contém revelações que são espectaculares para a sua época. Trata-se de uma descrição do céu tal como se observa através da luneta que ele próprio construiu: a Lua, aumentada muitas vezes, mostra o segredo das suas montanhas; milhares de novas estrelas, que antes não se viam, aparecem agora no céu; a Via Láctea deixa de ser uma nuvem cósmica e aparece como uma imensurável aglomeração de astros... O astrónomo desafia os cientistas da actualidade com a sua preferência pelo sistema heliocêntrico, em oposição ao geocêntrico, colocando o Sol no centro. Mas o mérito principal de Galileu foi o de criar conceitos matemáticos para compreender os movimentos. Sob a proposta de explicar matematicamente as lei que regem o universo,
Isaac Newton isolou-se no seu escritório durante dois anos, pouco dormia e comia, trabalhando 18 a 20 horas diárias para em 1689 publicar
Principia Mathematica, onde descreveu a gravitação universal e, através das suas leis do movimento, construiu as bases da mecânica clássica.
Albert Einstein, licenciou-se com notas mediocres na faculdade, mas partilhava da mesma capacidade de concentração mostrada por Newton, e apresentou em 1905 a
Teoria da Relatividade, onde força da gravidade tornou-se uma expressão da geometria do espaço e do tempo. O que será que acontece se partirmos à velocidade da luz?... :) Já no nosso tempo
Steven Hawkins construiu a ponte entre (o que até aí pareciam linguagens diferentes e contraditórias) a mecânica quântica e as leis de Einstein, entre o pequeno e o grande. Analisou os buracos negros do ponto de vista do pequeno, provando que se regem por leis universais e que não são uma dimensão à parte.
Certamente eu não disse nada de muito novo, também porque a minha cultura a nível de física não é tão confortável como a nível do estudo de estruturas e betão..., mas colocar estes génios 'ordenados' cronológicamente não nos faz pensar de onde e quando aparecerá o próximo? Poderá estar escondido entre nós, com notas médias e um espiríto de desenrascanso, mas que por algum motivo, arranjará a capacidade de concentração suficiente para se destacar...
...
ou não!Vou estudar!! ;)